Mas, pela fé, vou recomeçar.

>> segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011


Um dia desses, estava com grande aflição em meu coração. Precisava, desesperadamente, escutar a voz de Deus. Parei, então, para escutar umas músicas com esta expectativa. Escolhi um dos álbuns aqui e dei o play em todas as musicas dele. Após algum tempo, começou a tocar uma música que sempre gostei muito, mas, nunca havia visto tanto sentido nela como naquele dia. A música era “Vai amanhecer” - Thiago Grulha (recomendo). Um trecho da música dizia assim: “A verdade é que até sobre mim mesmo eu me enganei...” e essa era a exata realidade que me assombrava naqueles dias. Muita coisa do que eu falava sobre amor e amar o próximo, muito do que falava sobre prestar ajuda a quem precisasse, sobre me importar com a causa dos órfãos e das viúvas - que é a verdadeira religião (Tg 1.27) – tudo o que eu falava sobre isso foi posto a prova e eu, infelizmente, não “banquei” o meu discurso. Como se há de imaginar, fiquei frustrado, triste e revendo tudo aquilo o que falei. Revi meus conceitos até que cheguei a uma conclusão, eu não mentia quanto àquilo tudo o que falava, era tão autêntico quanto eu podia imaginar. Só me faltou forças para fazer tudo quanto eu me propunha quando falava. Mas quem disse que amar, ajudar e valorizar outras causas que não são as nossas é fácil?
O Senhor me fez refletir e entender, enfim, a História de Pedro. Gostaria de compartilhar esta reflexão.
Quando Jesus andava por este planeta, como nós, humanos. Sujeito a pecar, sem nunca ter pecado. Ele ajudou e curou a muitos. Fez amigos também. Neste grupo de amigos, estavam os 12. No dia de sua crucificação, muitos, talvez, dos que ele havia curado estavam lá. Eles poderiam estar Gritando “Crucifiquem-no!”, ou mesmo poderiam estar escondidos, como no caso dos discípulos, mas e Pedro? Pedro, após ter jurado amor incondicional a Cristo, o Negou. E creio eu, que a alma de Pedro se encheu de profunda tristeza. E talvez ele tenha pensado: “A verdade é que até sobre mim mesmo eu me enganei...”. (Assim como aconteceu comigo).
Porém, o tremendo disso tudo é o fato de Jesus ter escolhido não só a Pedro, mas, a todos os seus amigos, mesmo sabendo que eles o negariam e não estariam lá quando Ele fosse precisar. Eu, sinceramente, não compreendo tamanho amor, tamanha confiança, não compreendo o caráter de Jesus, mas quero ser como Ele.
Sobre tudo isso, Deus me faz entender uma coisa que é simples. Ele não curou a tantos que o negaram e fingiram que nada receberam dEle, esperando reciprocidade. Ele fez aquilo que lhe era cabível fazer. Ele amou. Ele escolheu a Pedro, mesmo sabendo que seria traído, pois não apostava em sua fidelidade, mas, em seu arrependimento.
Apliquei isto à minha vida. Jesus não me escolheu apostando em mim como alguém que não o iria trair. Ele só me amou. Isso gerou nEle confiança em mim. Eu por muitas vezes o traí. O neguei. O envergonhei. E constatei que, “ até sobre mim mesmo eu me enganei...”.
Assim será sempre a nossa vida: sempre nos enganaremos sobre nós mesmos quando julgarmos que em tudo faremos a vontade de Deus, sem reconhecer que até para isso, somos dependentes Dele. Mas Deus nos deu uma capacidade, a de se arrepender. Acredito que a conseqüência do arrependimento, seja o recomeço. Recomeçaremos quantas vezes for necessário. Por que Ele nos fortalecerá.
Sobre a música, gostaria de completá-la.
“A verdade é que até sobre mim mesmo eu me enganei...
Mas pela fé eu VOU RECOMEÇAR”.

Recomeçar é a forma mais simples e sincera de provarmos para Deus a nossa vontade de acertar, por isso, RECOMECE quando cair, RECOMECE quando pecar, RECOMECE quando perder as forças. Apenas RECOMECE!


@WesleyDucs

Por Wesley Oliveira

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Ser.

>> sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Em uma das conversas com alguns amigos uns dias atrás, entramos em um assunto que eu gostei,
e que me chamou a atenção, e me pôs a refletir.
É um assunto pequeno, e de fácil entendimento.
E nossa conversa, era mais ou menos assim, se tratava a questão de SER, e não apenas de FAZER.
Então vamos lá:
Começamos falando... como eu posso chegar para um mendigo e falar que Deus quer ser um Pai
para ele, se ele não sabe o que é ter um pai ?
Por que de fato, esse mendigo talvez não vive um relacionamento de pai e filho à muito tempo
que até se esqueceu como é este sentimento. Ou seja, para falar e mostrar que Deus quer ser um Pai para ele, Antes, EU preciso ser um pai para ele: cuida-lo, alimentá-lo, amá-lo, e ser verdadeiro.
e então falar: Deus quer ser um pai para você.
E ele vai entender o que é ter um Pai, porque ele viu isso em você, em mim.
Então, ele vai querer esse Pai, porque viu que era bom ter um Pai que o ame,
porque antes, eu fui o pai que ele precisou.

Como eu quero chegar para alguém que é excluído da sociedade, ou com problemas de depressão
e falar que Jesus quer ser um amigo para ele, se ele não sabe o que é ter um amigo ?
Primeiro eu preciso ser para ele o amigo que ele precisa, preciso mostrar Jesus
através da minha atitude, da minha vida, para depois falar:
Jesus te ama, e quer ser teu amigo.

Como diz lá em Mateus 20.28:
"Porque até o Filho do Homem não veio para ser servido,
mas, para servir e dar sua vida para salvar muita gente."

Jesus nos ensinou também mais adiante em Mateus 25.38, que, servindo ao próximo, estará servindo a Ele também.
E eu tenho que fazer isto, com verdade e amor, de acordo com Provérbios 14.25:
"A testemunha que diz a verdade pode salvar vidas, mas a que diz mentiras é traidora."

Jesus mandou a gente amar nosso próximo, não só o nosso próximo ÍNTIMO, mas o nosso PRÓXIMO,
deu a entender, que é a todos, né ?

Então... eu acho que resumindo tudo, seria: não posso apenas fazer, e eu preciso SER as mãos e os pés de Jesus.


Por Abraão Stephanes. ( @abraaostephanes )

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