Caminhando entre as palavras.

>> sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Parar e pensar no que se deve, no que se precisa e no que se pode fazer…
Eu devo amar, eu preciso amar, eu posso amar.
Eu devo respeito, eu preciso respeitar, eu posso respeitar.

Dos três verbos: dever, precisar e poder, todas possuem amplo significado de indispensável compreensão em qualquer seguimento da vida. Mas, a que é menos imperativa, é a que tem, porém, mais valor. É a palavra poder. Eu posso, isto é, eu consigo, e o conseguir só se faz possível quando se quer.
E eu só alcanço a plenitude nas outras palavras, quando coloco em prática o sentido da última.
Não haverá nunca o amor, se eu não estiver com disposição a amar, não haverá respeito, não haverá reconciliação, não haverá paz, não haverá amizade, compreensão, compaixão, se primeiro eu não tiver tido a vontade, e, então, podido fazer aquilo que me propus.
Me pego hoje pensando em como tem sido difícil, a cada dia mais, pertencer a Deus somente e renunciar aquilo que traz alegria aos olhares humanos. Deixar de lado o meu benefício em favor de benefício alheio, desacomodar-me pra comodidade de outro. Afinal, chego à conclusão que esse é o verdadeiro evangelho. Viver com Cristo, ser como Ele, andar como Ele, não é só ir à igreja todos os dias, não é cantar uma bela canção ou lembrar-se de seus benefícios a cada amanhecer. Tudo isso faz parte, mas, acredito que os citados são apenas uma parcela ínfima do que podemos fazer para adorá-lo. Creio que muito mais do que eu faça por mim, fazer pelo meu próximo, será bem mais agradável.
Em um mundo de egoístas regados a seu próprio consumo e bem, o que será diferente? O que será luz do mundo e sal para a terra? Fazer de mim para mim ou de mim para outros?
Se a premissa bíblica nos ensina a não nos conformarmos com esse mundo, mas, transformá-lo pela renovação do nosso entendimento, posso afirmar que o as nações não precisam de mais egoístas e amantes de si, não precisam de mais pessoas aparentemente santas, elas precisam, de fato, da santidade, e para tal só um caminho, aquele que é único, aquele que é a verdade e a vida, aquele que pode levar a Deus, único caminho de salvação: Jesus Cristo. E desse caminho eu tenho propriedade em conjugar novamente os três verbos lembrados no início do texto: Jesus, eu devo, eu preciso, eu posso segui-lo.


@WesleyDucs

Por Wesley Mello de Oliveira.


2 comentários:

Paula F 15 de janeiro de 2011 às 09:18  

Este texto me fez refletir bastante...Glória a Deus por ele!

"Jesus, eu devo, eu preciso, eu posso segui-lo."

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